sexta-feira, 11 de março de 2011

Diabetes Mellitus Parte II

Fatores de Risco e Prevenção do Diabetes

- FATORES DE RISCO

• Urbanização crescente
• Idade maior de 45 anos (envelhecimento da população)
• Estilo de vida pouco saudável, como: sedentarismo, dieta inadequada e obesidade
• Sobrepeso (IMC - índice de massa corporal maior ou igual a 25)
• Antecedente familiar
• Hipertensão arterial (maior que 14 por 9)
• Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal
• História de macrossomia ou diabetes gestacional
• Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos
• Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida

- PREVENÇÃO DE RISCOS
• Mudanças de estilo de vida
• Redução de peso (entre 5 a 10% do peso)
• Manutenção do peso perdido
• Aumento da ingestão de fibras
• Restrição de gorduras, especialmente as saturadas
• Aumento de atividade física regular

EXAMES E DIAGNÓSTICO
Para diagnosticar a doença é feito o exame chamado glicemia de jejum. A taxa de glicose deve estar entre 70 e 110 mg por 100 ml de sangue. O diabetes é diagnosticado caso o resultado ultrapasse 126 em dois exames seguidos ou chegue a 140 em apenas um exame.

Os pacientes que apresentarem resultado entre 110 e 125 são encaminhados para o teste oral de tolerância à glicose. Neste caso, a pessoa deve ingerir 75 gramas de glicose em água e fazer o exame após duas horas. O resultado acima de 200 constata o quadro de diabetes. Valores entre 140 e 199 indicam o pré-diabetes, ou seja, o risco potencial de desenvolver a doença.

Já diagnosticado, o paciente diabético deve incorporar alguns exames em sua rotina. Diariamente, deverá monitorar sua glicemia através de um aparelho chamado glicosímetro. Em alguns casos é necessário monitorá-la várias vezes ao dia.

Também deve ser realizado pelo menos duas vezes por ano o exame da hemoglobina glicada ou A1C para conhecer o comportamento do açúcar no organismo nos últimos três meses. Este exame indica quanto de açúcar circulou pelo sangue e seus efeitos no organismo.

A ida ao oftalmologista deve ser anual. Exames de função dos rins e nervos além dos exames de colesterol e triglicérides também entram na rotina do diabético. Em alguns casos, o ecocardiograma e teste ergométrico são indicados.

TRATAMENTO

O Diabetes não tem cura, mas existe tratamento. Manter o controle da taxa de glicose evita as possíveis complicações. O paciente diabético deve manter um equilíbrio entre dieta, exercícios e medicação.

Os pacientes do tipo 1 da doença devem injetar a insulina sintética com o uso de seringas. Já existem tipos de insulina que tentam imitar o funcionamento da insulina basal ideal, mas outras formas de aplicação ainda estão em estudos. A definição da dose certa depende da rotina de alimentação e atividade física do paciente e deve ser indicada por um médico.

Já o tratamento do Diabetes tipo 2 começa com dieta e exercícios físicos. Em alguns casos, é necessária a indicação de medicamentos antidiabéticos orais, que irão aumentar a produção de insulina ou diminuir a resistência à ação do hormônio.
Alimentação: O controle da alimentação é fundamental. Os diabéticos devem evitar os carboidratos, que se quebram e se transformam em glicose. O método da contagem dos carboidratos ensina a fazer combinações e dá mais liberdade ao paciente.

Exercícios físicos: Além de estimular o trabalho da insulina, a atividade física gera um maior gasto de energia, o que reduz o índice de açúcar no sangue. Por isso, o hábito de exercitar-se é tão importante para os diabéticos. 

FIQUE ATENTO
É importante estar atento aos sinais do organismo para diagnosticar a doença e buscar o tratamento adequado. As pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar alguns sinais característicos como:
  • Idas freqüentes ao banheiro para urinar durante o dia e a noite e em grande quantidade

  • Muita sede

  • Obesidade

  • Fome exagerada

  • Perda de peso, apesar de sentir mais fome

  • Cansaço inexplicável

  • Visão embaçada

  • Infecções repentinas na pele e mucosas

  • Machucados com cicatrização demorada

  • Impotência sexual

  • Pressão arterial elevada

  • Dores nas pernas devido a problemas de circulação
Alguns casos podem não apresentar sintomas, o que ocorre com freqüência no diabetes tipo 2. Os sinais podem ser bastante vagos, como formigamento nas mãos e pés, por isso a importância de fazer o exame da diabetes em todas as pessoas acima de 40 anos de idade.
 
Fonte:
http://www.saudenaotempreco.com/diabetes.php

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